Os últimos dias de férias na Califórnia poderiam ter sido melhores, na opinião de Evie. Entre os intervalos entre os jogos e as investidas de Josh para reconquistar a namorada, ele e os irmãos não paravam de brigar. Margo sempre intervinha por Josh, o que acabava despertando mais raiva em Kevin e Abigail e sempre desencadeando novas brigas. Martin era o único que permanecia afastado das discussões, por saber que era uma batalha perdida. Max parecia se divertir vendo as discussões, mas Evie já estava perdendo a paciência.

Josh, Kevin e Abby brigavam pela enésima naquele dia e percebendo que de nada adiantaria tentar intervir, Evie saiu batendo a porta da sala sozinha pensando em caminhar um pouco na praia. Era o ultimo dia de férias em Los Angeles, naquele mesmo dia à noite ela estaria pegando o avião de volta para a Bulgária e preferia que suas ultimas horas em Los Angeles fossem um pouco mais agradáveis.

Há anos que ela passa as férias com Josh, mesmo antes de se tornarem namorados, e isso dava a ela a tranqüilidade de poder passear pelas ruas sem se preocupar em não encontrar o caminho de volta. E ela tinha até seu lugar favorito para relaxar: um banco na calçada de Venice Beach, de frente para o mar. Evie podia sentar ali e passar horas observando as pessoas entrando e saindo da água, apenas aproveitando a brisa fresca que batia em seu rosto, muito diferente da brisa gelada de Durmstrang.

Ela já estava cansada de ler, e resolveu caminhar entre as palmeiras na areia da praia. Mas não deu nem três passos quando viu um vulto correndo na sua direção, e em seguida sentiu algo bater com força na sua cabeça, a derrubando no chão de imediato. Sua visão embaçada permitiu apenas distinguir que haviam dois garotos ajoelhados na sua frente, um maior que o outro.

‘Oi, consegue me ouvir?’ O maior falou em um tom de voz preocupado

‘Ela está viva?’ Evie ouviu uma voz culpada de criança ‘Desculpa, não queria perder a bola’

‘Tudo bem, Connor, você não fez por mal’ o outro tornou a falar ‘Vá procurar a bola’

‘Ai minha cabeça... O que aconteceu?’ Evie tentou levantar, mas estava tonta

‘Meu irmão não conseguir agarrar a bola e ela acabou derrubando você’ o menino a ajudou a se levantar. Era o garoto do jogo de basquete ‘Está se sentindo bem? Como se chama? Quantos dedos têm aqui?

‘Estou bem, me chamo Evangeline, mas todo mundo me chama de Evie’ Falou passando a mão na cabeça e tentando racionar ao se dar conta de quem a ajudava a se levantar ‘E tem três dedos’

‘Não precisava falar a quantidade de dedos, pois se lembrou de um nome grande assim, é porque não está desorientada’ ele falou brincando e ela riu

‘Foi você que atirou a bola pra ele?’ Ele confirmou com a cabeça e ela continuou ‘Seu braço é forte então, porque vi você tão longe!’

‘Desculpa. Está se sentindo bem mesmo?’ Ele tinha um tom de voz preocupado e ela parecia estar gostando

‘Sim, não precisa se preocupar. Vou sobreviver’ disse brincando

‘Posso acompanhar você até sua casa se quiser. Você não tem cara de ser daqui, pode ficar tonta e se perder em Los Angeles’

‘Não sou daqui, mas venho todo ano, acho que estou familiarizada com as ruas’ Evie respondeu sorrindo ‘E meu irmão está vindo ali, volto com ele’ ela apontou para um garoto caminhando na direção deles

‘Bom, nesse caso vou indo’ o garoto pegou a prancha enterrada na areia e chamou o irmão outra vez ‘A gente se vê por ai, Evie’

‘Acho difícil, vou embora hoje à noite’ ela não sabia porque estava dizendo isso, mas não conseguir se conter

‘Tenho um pressentimento que ainda vamos nos ver outra vez’ o garoto respondeu e se misturou às pessoas que passavam, desaparecendo antes que ela pudesse responder

Max alcançou Evie um minuto depois e sua cara de espanto denunciava que a bola deixara uma marca na testa da garota, mas ela não estava se importando com isso. A única coisa em sua mente naquele momento era que ela ia embora à noite e acabara de perder a chance de saber o nome do menino que tanto procurou.

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina, paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Palavras Ao Vento - Cássia Eller


‘E então? O que quer fazer hoje?’

Aquela pergunta se tornara freqüente desde que Evie exigiu mais atenção do namorado. Na primeira semana ela estava adorando toda a atenção que lhe era dedicada, Josh sempre foi muito atencioso e voltara a ser o namorado de alguns meses atrás. O problema era que toda aquela dedicação começava a cansá-la. E Evie sentia-se extremamente mal por estar se irritando com ele, pois fora ela mesma quem reclamara antes. Mas estava realmente ficando enjoativo.

‘Podemos ir naquele restaurante novo, ou ficar em casa sem fazer nada, só passando mais tempo a sós’ Josh a abraçou e a beijou ‘O que prefere?’

‘Prefiro que você vá ao jogo de hoje’ Respondeu sem perceber

‘Como é?’ Ele pareceu confuso. Não era ela quem não queria mais ouvir falar em Beisebol?

‘Acho que fui um pouco exagerada quando disse que não queria mais que você fosse aos jogos’ Mentiu, mas não poderia dizer a verdade ‘Nossas férias acabam em quatro dias e você não vai querer perder o ultimo jogo que pode assistir, não é?’

‘Não. Mas prefiro ficar com você. Prometi que não ia mais e vou cumprir minha palavra’

‘Não Josh, tudo bem’ Evie tentava não soar desesperada ‘Estava pensando em visitar a Vivi hoje, e sei que você detesta me acompanhar quando vou a casa dela. Vá ao jogo, não me importo, de verdade. Amanhã fazemos alguma coisa’

‘Tem certeza disso?’ Ele olhou para ela desconfiado ‘Porque não me importo de perder o jogo por você’

‘Tenho’ Ela o beijou e levantou do sofá, pegando a bolsa ‘Vá logo, ou vai perder o início da partida’

Josh pulou do sofá sorridente e em menos de cinco minutos já estava com as chaves do carro e os ingressos na mão. Ele se despediu dela e correu para a garagem. Se dirigisse rápido, ainda encontraria Max e Kevin do lado de fora do Dodgers Stadium. Evie esperou até que ouvisse o carro saindo da casa e foi até o quarto. Ela não tinha a menor intenção de visitar Vivian, sabia que ela não estava na Califórnia aquele verão ou teria feito a visita logo no primeiro dia. Tudo que ela queria era passar uma tarde sem que se sentisse sufocada. Queria andar a toa na rua, sozinha, sem nada planejado, mas nunca poderia dizer isso a ele ou o magoaria.

Depois de vestir uma roupa mais confortável, ela saiu da casa dos Pace sem lugar certo para ir. Mas enquanto fazia o que deveria ser uma caminhada sem rumo, ela logo percebeu que sabia aonde queria chegar. Antes mesmo que pudesse assimilar o que estava fazendo, já havia chegado à mesma quadra onde ficou sentada sozinha enquanto Max, Josh e sua família almoçavam, logo no primeiro dia em Los Angeles.

Naquele dia, no entanto, eram pessoas diferentes que jogavam. Ela logo reconheceu Martin em meio aos garotos, jogando no time com camisetas brancas dos Lakers. E no time adversário, com as camisetas amarelas do mesmo time, Evie encontrou o que procurava. Ela não queria admitir, e talvez nunca o fizesse, mas havia caminhado até o calçadão da praia, e em especial para as quadras de basquete de rua, na esperança de rever o garoto que lhe chamou a atenção.

Martin viu que ela assistia ao jogo e acenou, indicando que falaria com ela quando terminasse. Ela ficou no mesmo lugar até que o jogo acabasse apenas observando os garotos. Quando a partida foi encerrada e Martin correu até ela, o garoto desapareceu. Era como se ele nem estivesse jogando segundos antes, dada a maneira com que evaporou de seu campo de visão. ‘Droga’ murmurou sozinha.

‘Pensei que estaria em alguma gôndola hoje’ Martin tirou uma toalha da mochila e secou o rosto, rindo ‘Ou a programação de hoje era um jantar à luz de velas?’

‘Pare com isso’ Disse séria, mas não segurou o riso muito tempo ‘Seu irmão estava me levando a loucura! Ele já conjurava um lenço para mim, antes mesmo que eu espirrasse! Caso você espirre, amor... Sou precavido’ Ela imitou a voz de Josh e Martin riu, mas sentiu-se culpada em seguida

‘Meu irmão é um pouco carente’ Ele mantilha a toalha na cabeça enquanto falava ‘Não entendo bem o porquê, mas é. E se você exige atenção dele, ele acha que entende a sensação de abandono e exagera um pouco. E especialmente quando se trata de você. Podemos não nos entender sempre, mas sei o quanto meu irmão gosta de você, Evie’

‘É, eu sei disso’ Disse se sentindo mais culpada ainda por estar reclamando do excesso de atenção ‘Não é justo eu reclamar, sei que ele só queria me agradar’

‘Não se julgue por não gostar dele do mesmo jeito que ele gosta de você’ Falou enquanto pegava a garrafa de água na mochila e bebia ‘Isso é normal, você não é obrigada a sentir o mesmo que ele’

‘Que história é essa, Martin?’ Evie tentou soar indignada, mas acabou deixando transparecer que estava mesmo era surpresa com a indireta dele ‘Você é o que? Psicólogo?’

‘Ainda não, mas pretendo ser um daqui a três anos’ Disse rindo do espanto dela

‘Tem alguma coisa que você esqueceu de me contar?’

‘Tem sim. Estou cursando psicologia na UCLA’ Martin olhava para a areia da praia enquanto falava ‘Comecei ano passado, já terminei dois semestres’

‘Martin, que demais! Mas por que não me contou antes?’

‘Porque ninguém sabe’ Ele agora a encarava ‘Mamãe acha que é perda de tempo ter uma formação em algo trouxa, mas eu não concordo. E se ela souber, vai me infernizar até que eu desista’

‘Mas se Margo não sabe, como está pagando a Universidade?’

‘Paul. Ele também acha importante me especializar em algo tanto no mundo bruxo quanto no trouxa, e está pagando. Fizemos um trato: ele não conta nada a minha mãe, e quando começar a trabalhar, pago a ele tudo que ele gastar comigo durante meus quatro anos lá’ Ele agora sorria um pouco ‘Ele não gostou muito da parte onde disse que pagaria, mas forcei-o a aceitar’

‘Então só ele sabe? E agora eu?’

‘Sim, é por ai...’

‘Que honra! Bom, então não se preocupe que não vou contar nada a ninguém!’ Ela sorriu ‘Mas quero desconto nas consultas’

‘Você vai ser minha primeira paciente. E podemos começar agora, já que acertei algo que você não quer admitir pra si mesma, certo?’

‘Talvez seja melhor esperar até que você esteja formado’ Evie fingiu estar indecisa e Martin riu

‘Tudo bem, eu espero. Talvez essa seja minha tese de conclusão de curso...’

‘Engraçadinho’ Disse tomando a garrafa de sua mão e espirrando água nele ‘Vamos dar uma volta, as conversas tendem a serem mais agradáveis e fáceis enquanto estamos caminhando’

Eles levantaram do banco saíram para dar uma volta, passando por ruas que ela conheceu muito tempo antes, quando a vida era simples, quando nada era tão confuso e complicado. E então ela percebeu que os bons tempos tinham terminado. As coisas haviam mudado e nunca mais seriam as mesmas.

Take me out to the ball game,
Take me out with the crowd;
Buy me some peanuts and Cracker Jack,
I don't care if I never get back

Take Me Out to the Ball Game - Jack Norworth

‘Vai Brunson, elimina esse idiota!’

‘Sem chance, Jeff Shaws é o único que tem chance de tirar o rebatedor dos Giants, cara. Presta atenção Evie!

‘Ok Josh, já sei! Você já falou 500 vezes que ele vai rebater e fazer um touchdown, não precisa pedir que eu olhe pro campo de 5 em 5 segundos!’

‘HOMERUN!’ Max berrou e fez voar amendoim em cima de um senhor sentado na frente dele

‘Isso é beisebol, meu amor, não futebol americano’ Josh falou em um tom mais controlado que Max

‘Que seja, não me importo’ Respondeu azeda

Evie revirou os olhos e olhou, sem alternativa, na direção que o namorado e o irmão observavam atentos. O arremessador chamado Willian Brunson lançou a bola e o rebatedor do time adversário mandou-a direto para o estacionamento do estádio. Josh chutou o copo de refrigerante em frustração e Max desandou a tecer reclamações contra o péssimo arremessador dos Dodgers.

Aquele era o 4º jogo que ela era forçada a acompanhar o namorado, sem mencionar os treinos. Ela sabia que todo verão tinha temporada de Beisebol e que Josh era um fã incondicional dos Los Angeles Dodgers, mas era a 1ª vez que ele decidia ir a todos os jogos, incluindo os fora da cidade. Segundo ele, aquele era o ano dos Dodgers. O único problema era que Evie não agüentava mais.

‘Josh, vou comprar alguma coisa para comer’ Ela levantou do banco

‘Traz outro amendoim pra mim, Evi!’ Max falou sem tirar os olhos do campo, onde Jeff Shaws se preparava para entrar

‘É, espere sentado’ Ela respondeu de modo que os meninos não pudessem ouvir

O estádio inteiro ficou de pé para dar apoio ao jogador que agora já estava em campo e Evie passou pelo meio das pessoas que pulavam e cantavam, mas não foi na direção da lanchonete. Sua intenção nunca fora comprar comida, e sim atravessar os portões que levavam para a rua. O primeiro jogo ela achou divertido. O segundo foi legal. O terceiro um pouco cansativo. Mas o quarto já era um abuso.

Os arredores do Dodger Stadium estavam tão movimentados quanto o lado de dentro dele. Os torcedores que não conseguiam ingresso costumavam se reunir em frente a ele para assistir a partida de televisões minúsculas, mas que pareciam servir perfeitamente bem. Evie procurou um banco vazio e sentou. Ficaria ali até a partida terminar e Josh e Max saíssem, provavelmente já à sua procura. Ela duvidava muito que fossem notar que ela não voltara enquanto a partida não terminasse.

‘Ei gatinha, quer dar uma volta no meu carro?’ Um rapaz dirigindo um Buick 1969 parou ao lado dela e Evie olhou com cara de quem ia cuspir fogo, mas depois sorriu

‘Se você prometer me levar para longe daqui, quero sim’ Ela ficou de pé e parou ao lado da janela do carro

‘Então entra que vou tirar você desse tédio’

A porta do carro abriu e Evie entrou. O motorista tornou a girar as chaves e em menos de um minuto o Dodgers Stadium já não podia mais ser visto. Martin era irmão mais velho de Josh, o 3º filho de Margo Brenner. Seus outros dois irmãos mais velhos eram Abigail e Kevin. E de todos os três irmãos de Josh, Martin era sem duvida o que Evie mais gostava. Por ser o filho do meio mais novo, Kevin era o mais velho, o Martin de 2 anos de idade foi deixado de lado depois que Josh nasceu. Enquanto todas as atenções da casa estavam voltadas para o caçula da família, ele aprendeu a crescer estando sempre em segundo plano, e aprendeu também a não se queixar disso. Evie nunca concordou, mas se o próprio Martin não reclamava, ela não achava que deveria.

‘O carro não é um Jipe 0km, mas ao menos ele anda’ Ele falou um pouco sem jeito quando já estavam longe

‘Eu achei o máximo’ Evie respondeu sorrindo ‘Odeio aquele Jipe, o vento fica batendo no meu cabelo e ele fica todo desarrumado’

‘Já falei o quanto gosto de você, Evie?’ Martin riu ‘Você sempre me anima’

‘Mas eu gostei de verdade. É um pouco antigo, mas tem seu charme. Como conseguiu comprá-lo? Não foi Margo, certo?’

‘Não, comprei com o meu dinheiro. Vovô me deixou uma boa quantia de herança quando morreu, e agora que já fiz 18 anos pude mexer na conta’ Ele parecia orgulhoso por ter comprado o carro sozinho ‘Ele deixou uma quantia até alta para mim, mas não quis gastar tudo em um carro, vou precisar do dinheiro depois. E bem, o carro anda, não anda? É só disso que preciso, afinal, sou bruxo e posso aparatar’

‘Tem toda razão, carro é só para passear um pouco, aparatação é mais prático. E mesmo sendo velho, ele me salvou de ficar sozinha do lado de fora do estádio até que Beavis e Butthead saíssem’

‘Imaginei que estava cansada de assistir a partidas de beisebol e estava mesmo indo ao estádio para lhe fazer companhia, mas que bom que já estava do lado de fora e me poupou o trabalho de entrar’

‘Obrigada, de verdade. Se Josh falasse sobre alguma outra jogada comigo, seria capaz de espancá-lo’ Ele riu

Martin estacionou o carro perto da praia e o que prometia ser uma tarde entediante se transformou em 3 agradáveis horas enquanto eles caminhavam pela areia tomando sorvete e colocando a conversa em dia. Já começava a escurecer quando duas figuras bastante conhecidas apareceram correndo aonde o carro estava estacionado. Max e Josh estavam de volta.

‘Evie!’ Josh a agarrou, o rosto suado ‘Por onde andou?? Procuramos você por toda parte!’

‘Eu saí há mais de 3 horas, só agora notaram que eu não retornei com o amendoim do idiota do Max?’

‘Não, nós percebemos depois de meia hora, mas-’

‘Mas não podiam sair para procurar, porque o jogo era mais importante’ Ela o interrompeu

‘Não, nada disso’ Josh respondeu de imediato, mas não conseguiu dizer mais que isso ‘Mas prometo compensar no próximo jogo!’

‘Nem pensar!’ Ela agora gritava ‘Eu juro para você, Josh, que se tornar a falar de beisebol comigo pro resto da sua vida, eu arrebento a sua cara!’

Max e Martin começaram a tossir descontrolados encostados no carro. Era aquele efeito que se tinha quando alguém tentava disfarçar uma gargalhada. Evie olhou para os dois séria e eles pararam.

‘Estou falando sério’ Ela encarou Josh ‘Ou você se toca que estou aqui e vou embora em duas semanas, ou avise logo que pretende passar o resto do seu verão com os fanáticos naquele estádio, que antecipo minha volta para amanha! Está na hora de escolher o que é prioridade pra na sua vida’

Ela esperava que Josh fosse um pouco mais rápido com a resposta, mas resolveu dar um crédito devido ao fato de que aquela era a primeira vez que ele a via tão irritada a ponto de gritar no meio da rua.

‘Sem mais jogos de beisebol’ Respondeu decidido ‘As próximas duas semanas somos só eu e você’

‘Ótimo, estamos começando a nos entender...’ Ela respondeu ainda sem sorrir e entrou no carro de Martin 'Vim com ele, vou voltar com ele. Nos vemos em casa' E fechou a porta, não deixando outra alternativa a Josh a não ser pegar o Jipe e seguí-los

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N.A.: Dedicado a Lore, porque ela realmente acreditava que se marcava um touchdown em uma partida de Beisebol...